Estudo nos EUA identifica dois genes ligados ao câncer de ovário
Cientistas do Centro para Câncer Johns Hopkins Kimmel, nos Estados Unidos, identificaram dois genes ligados ao carcinoma de ovário, uma das formas mais violentas de câncer no órgão do sistema reprodutor feminino. O estudo foi publicado no site da revista norte-americanaScience.
Conhecidos como ARID1A e PPP2R1A, os genes foram os que mais apresentaram mudanças durante os estudos da equipe norte-americana. O primeiro normalmente atua na célula com o papel de impedir o desenvolvimento de tumores. O outro, quando ausente, ajuda a célula normal a se tornar cancerígena.
Os dois genes não eram estudados até então no desenvolvimento da doença e podem representar um novo caminho para terapias e marcadores biológicos no estudo do câncer no órgão.
Durante o estudo, os cientistas identificaram 268 mutações em 253 genes presentes em oito tumores, extraídos de pacientes do Centro Johns Hopkins Kimmel, do Japão e de Taiwan.
Depois, foram analisados 34 tecidos de ovários com a doença. Alterações no gene ARID1A aconteceram em 57% dos 42 tumores estudados na pesquisa. Já o PPP2R1A sofreu mudanças em 7,1% dos tecidos.
No caso do ARID1A, as alterações afetam a cromatina, que envolve o DNA nas células e abrigam o material genético de influências químicas. Com a reformulação na cromatina, o DNA fica exposto e genes podem ser ativados ou desativados incorretamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário