terça-feira, 19 de outubro de 2010

Crescem casos de complicações com tratamentos a laser



Uma pesquisa feita pela SBL (Sociedade Brasileira de Laser) mostra que, na última década, houve um crescimento de pelo menos 200% nessas complicações.

O dado foi calculado a partir do número de pacientes que procuraram os especialistas em laser para tentar resolver o problema.

O levantamento, inédito, será apresentado no Congresso Brasileiro de Laser, que acontecerá em São Paulo nos dias 22 e 23/10.


CONSEQUÊNCIAS
O que inflaciona os problemas são os procedimentos estéticos: depilação, retirada de manchas da pele e de tatuagens e atenuação de rugas superficiais.

O dermatologista Mario Grinblat afirma que muitos lugares oferecem o maior número possível de procedimentos para amortizar os custos da compra do equipamento, que é caro.

O resultado disso é que os tratamentos são feitos mesmo quando o aparelho não é indicado para o problema específico (tirar mancha, depilar etc.) ou para o tipo de pele da pessoa.

Cada aparelho de laser emite um comprimento diferente de luz, para atingir diferentes pontos da pele. Por isso é possível que em vez de queimar o bulbo de um pelo a aplicação acabe queimando a pele, por exemplo.
"Parece que o laser é algo simples, mas pode ser pouco ou muito invasivo, dependendo de como é usado", diz Grinblat, pioneiro no uso dessa técnica no Brasil.

Para o cirurgião plástico Claudio Roncati, coordenador do congresso da SBL, a banalização do laser também faz com que os tratamentos sejam realizados por pessoas não preparadas.
As principais consequências, segundo ele, são queimaduras na pele, cicatrizes, queloides (cicatriz alta e dura) e manchas escuras ou brancas. Em muitos casos, esses problemas são difíceis de tratar e nem sempre podem ser eliminados.

Além do aparelho adequado, os parâmetros para a aplicação (intensidade da luz, tempo etc.) precisam ser adaptados a cada paciente.
"Acham que o médico puxa sardinha para o seu lado, mas é ele quem sabe como a pele reage", afirma Grinblat.

Outro problema apontado por Roncati é que a grande procura por tratamentos estéticos com laser criou uma espécie de mercado paralelo dos equipamentos. "Há locais usando aparelhos não registrados pela Anvisa, de segunda mão ou sem a manutenção adequada", conta.

Fonte:folha.com

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Beba leite e evite osteoporose



De acordo com um estudo, mulheres na pós-menopausa que consomem pouco cálcio estão expostas a um risco maior de desenvolver hipertensão, conjuntamente com osteoporose, em comparação àquelas que consomem uma quantidade maior de cálcio por semana.


O estudo indica que pode haver uma relação entre a hipertensão e a baixa massa óssea e que uma baixa ingestão de cálcio pode ser um fator de risco para o desenvolvimento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa. "A pesquisa nos alerta também que uma baixa ingestão de cálcio pode estar envolvida na associação das duas doenças, ou seja, pode ser considerada um fator de risco para o desenvolvimento de hipertensão e osteoporose, ao mesmo tempo", explica o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo).
 
 
O consumo de cálcio e a saúde dos ossos


Mesmo em países tropicais com sol em excesso, a proteção exagerada contra os raios solares – com roupas que cobrem a maior parte do corpo – o baixo consumo de leite, o alto consumo de refrigerantes e álcool, a falta de exercícios físicos, o consumo reduzido de frutas e legumes e o tabagismo têm elevado a incidência de osteoporose.

"Podemos negligenciar fatores de risco tão importantes? Informação, atividade física, alimentação rica em cálcio e exposição ao sol são alguns dos itens que podem garantir a saúde dos ossos por toda a vida. O idoso, geralmente, tem maior necessidade de micronutrientes e de algumas vitaminas, como é o caso do cálcio e da vitamina D, que afetam a densidade mineral óssea e o risco de osteoporose e fraturas", defende o reumatologista Sérgio Bontempi Lanzotti.

A osteoporose é uma doença prevenível. A prevenção envolve alimentação saudável; exercícios físicos regulares; exposição ao sol; proteção medicamentosa dos ossos durante o uso prolongado de glicocorticóides e anticonvulsivantes; a correta reposição de hormônios tireodeanos; o consumo de álcool com moderação; a interrupção do fumo e a implementação de exames médicos de rotina e de procedimentos que evitem as quedas na terceira idade.

"A alimentação é uma arma poderosa no combate à osteoporose. Ela garante um aporte adequado de cálcio para a mineralização óssea durante praticamente toda a vida", afirma o reumatologista.

fonte: mundo ela- http://www.uai.com.br/

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Cientistas descobrem a causa da hipertensão durante a gravidez

DA REUTERS

Cientistas descobriram um mecanismo que aumenta a pressão arterial em pré-eclâmpsia, uma condição que pode levar à morte durante a gravidez. A descoberta ainda pode ajudar a desenvolver novos medicamentos para a hipertensão.

Pesquisadores das universidades britânicas Cambridge e Nottingham decifraram o primeiro passo do processo principal que controla a pressão arterial --a liberação de um hormônio chamado angiotensina, desde a sua fonte proteica, o angiotensinogênio.

"Embora tenhamos focado principalmente na pré-eclâmpsia, a pesquisa também abre novas pistas para futuras investigações sobre as causas da hipertensão arterial em geral", disse Zhou Aiwu da Universidade de Cambridge, cujo trabalho foi publicado na revista "Nature".

Especialistas estimam que o custo do tratamento de mulheres grávidas com pré-eclâmpsia é de US $ 45 bilhões por ano nos Estados Unidos, Europa, Ásia, Austrália e Nova Zelândia. Nos países em desenvolvimento, estima-se que 75.000 mulheres morrem a cada ano devido à condição.

Se as mães e seus bebês sobrevivem, as mulheres correm um maior risco de sofrer pressão alta, doença cardíaca, derrame e diabetes. Os bebês geralmente nascem prematuros e podem sofrer complicações mais tarde na vida.

A hipertensão é classificada como o maior fator de risco para as causas de morte no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

As drogas usadas atualmente para tratar a pressão arterial elevada incluem inibidores que bloqueiam a produção de angiotensina, ou bloqueadores dos receptores da angiotensina, que impedem o efeito da angiotensina no corpo após sua liberação.

Robin Carrell, que liderou o projeto de pesquisa por 20 anos, disse que esses tipos de drogas geralmente funcionam bem no tratamento da hipertensão padrão, mas não podem ser administrados a mulheres grávidas, uma vez que representam um risco para o desenvolvimento do bebê.

Para o estudo, os cientistas usaram um feixe de raio-X intenso para analisar a estrutura do angiotensinogênio e descobriram que ele pode ser oxidado e se transforma numa enzima chamada renina. Em seguida, a renina interage com a proteína para liberar o hormônio angiotensina, que por sua vez aumenta a pressão arterial.

Os investigadores de Nottingham testaram os resultados de laboratório em análises de amostras de sangue de mulheres com pré-eclâmpsia e pessoas com pressão arterial normal. 

Eles verificaram que a quantidade de angiotensinogênio oxidado --e, portanto, mais ativo-- foi maior em mulheres com pré-eclâmpsia.

Carrel disse que a primeira etapa do trabalho ajudou a explicar por que a pressão arterial elevada, por vezes, ocorre na gravidez quando o corpo reajusta para a necessidade de oxigênio do feto.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Obesidade custa mais às mulheres, diz estudo


RONI CARYN RABIN
DO "THE NEW YORK TIMES"

As mulheres pagam mais por cortes de cabelo e lavagem a seco. Agora, um novo estudo descobriu que elas também pagam mais por serem obesas.
Enquanto um homem acumula US$ 2.646 em despesas extras anuais por ser obeso, a obesidade da mulher lhe custa US$ 4.879, quase o dobro.

Segundo a análise, conduzida por pesquisadores da Universidade George Washington, grande parte dessa diferença se deve aos salários e compensações das mulheres obesas, bem menores em relação ao colega de trabalho homem que não é obeso.

O relatório é um dos primeiros a calcular o fardo econômico da obesidade sobre o indivíduo, incluindo custos diretos, como despesas médicas, e indiretos, como salários perdidos e redução de produtividade no trabalho. (O estudo não considerou muitos outros custos pessoais de consumo, como roupas, pois não havia dados disponíveis.)

Baseado num salário anual médio de US$ 32.450 para mulheres em 2009, o relatório descobriu que as mulheres obesas que trabalham em tempo integral recebem US$ 1.855 menos anualmente do que mulheres não obesas, uma redução de 6%. Como comparação, estudos mostram que os salários de homens obesos não têm diferenças significativas em relação aos homens de peso normal.

"Uma possível explicação é que, na obesidade, existe mais discriminação contra as mulheres do que contra os homens, que a obesidade é percebida de maneira diferente para mulheres e homens", disse Avi Dor, diretor do programa de economia da saúde na Universidade George Washington.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Veja que idéia legal!

Designer cria sofá todo de almofada ou travesseiro


Redação - Lugar Certo

Reprodução internet - http://christianehoegner.com/
30 de setembro de 2010 - A designer alemã Christiane Högner resolveu levar para o sofá todo o conforto e aconchego das almofadas e travesseiros. OCushionized Sofa usa o menor elemento do móvel como componente principal para o projeto, a almofada. Normalmente usada para ajustar e personalizar o nível de conforto pessoal, ela é multiplicada e empilhada até formar um sofá.

Christiane Högner criou duas versões para os lares dos mais despojados: uma toda colorida e outra totalmente branca.
Reprodução internet - http://christianehoegner.com/