terça-feira, 31 de agosto de 2010



Mulheres já são 53% dos 18 milhões de brasileiros que são empreendedores 


O tempo

Elas não querem mais apenas ter o mesmo salário dos homens, nem as mesmas chances de emprego. 
As mulheres, no Brasil, querem mesmo é ser donas dos próprios negócios. É o que diz a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), feita em parceria com o Sebrae. Em 2009, de cada cem empreendimentos em estágio inicial, 53 eram liderados por mulheres e 47 por homens. Esta é a primeira vez que a proporção de mulheres empreendendo superou a de homens. Dois anos antes, elas estavam à frente de 40% dos novos negócios.

Ainda segundo a pesquisa GEM, apenas dois países no mundo estão à frente do Brasil em empreendedorismo feminino: Tongo, com 61%, e Guatemala, com 54%. E as brasileiras estão investindo em negócios cada vez mais planejados e consistentes. 

O diagnóstico é baseado no percentual de empreendedores por oportunidade, que no ano passado foi de 53,4% para mulheres.

Juliana Trivellato, 24, foi uma que aproveitou o bom momento para inovar. Aos 22 anos, ela resolveu trancar a faculdade de direito para abrir uma franquia de uma agência de viagens no bairro Floresta, região Leste da capital. "As lojas desta rede eram só em shoppings ou em áreas nobres da capital. E eu conheço a região da Floresta, sei que tem uma classe média que já conquistou a casa própria e, agora, tem dinheiro sobrando para investir em lazer", conta. E foi um tiro certeiro. 

A dona da primeira loja de rua da rede conta que, em pouco mais de um ano, conseguiu recuperar os R$ 150 mil investidos no negócio e já está pensando em abrir mais uma franquia na região. "No início, foi difícil, pois tive que me impor diante de funcionários com muita experiência de mercado. Todo mundo me olhava com aquela cara: o que você entende de turismo? Quero ver esta advogada se virar. E eu me virei", conta, orgulhosa.

Segundo Mara Veit, gerente de atendimento ao empreendedor do Sebrae, a nova mulher está partindo para negócios diferenciados, que oferecem um algo a mais para o cliente. No ramo de negócios, os empreendimentos estão mais voltados para serviços nas áreas de saúde, bem-estar e qualidade de vida. "São spas, salões de beleza, clínicas de estética, mas todos com um olhar diferenciado, oferecendo atendimento personalizado e investindo na personalidade do negócio", explica.

Feira do Empreendedor
O que é: O Sebrae realiza a Feira do Empreendedor, que inclui programação específica para o público feminino, como seminários de moda, comércio e tecnologia.

Público. A expectativa é reunir 100 mil pessoas, 40 mil a mais que em 2009.

Quando. Entre os dias 31 de agosto e 5 de setembro, no Expominas (avenida Amazonas, 6.030). A entrada é gratuita.
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E nesta quarta-feira, também estarei na Feira do Empreendedor apresentando o Programa Revista da Tarde, que vai ao ar de segunda a sexta-feira, de 14 às 16 horas,  pela Rádio Inconfidência AM 880. 

O Revista da Tarde será apresentado ao vivo, direto do stand da rádio Inconfidência no Expominas.

Você também pode acompanhar o programa pelo www.inconfidencia. com.br ou ir pessoalmente à feira nos visitar.

domingo, 29 de agosto de 2010

Sanduba Marguerita



Ontem postamos neste blog  a receita do Espera Marido ou Ambrosia e  hoje quero compartilhar com você uma receita de um delicioso, prático e saudável sanduiche que inventei e preparei hoje na hora do lanche.

Resolvi batizá-lo de Sanduba Marguerita pois, tem em sua composição o tomate e o manjericão.

Você pode fazê-lo com pão de sal Francês, pão integral ou pão de forma comum.
Tenho certeza que você vai  adorar:
Ingredientes:

Um pão de sal partido ao meio ou duas fatias de pão de forma integral ou comum
Queijo minas ou mozarela suficiente para cobrir o pão
Requeijão cremoso ligth
Mostarda escura
Geléia de damasco
Orégano
Tomate em fatias
Folhas de manjericão

Modo de preparar:

Passar requeijão no pão
Colocar as fatias de queijo
Sobre o queijo colocar as fatias de tomate
Espalhar a mostarda a gosto
Sobre a mostarda salpicar o orégano
Colocar a geléia de damasco
Sobre a geléia colocar as folhas de manjericão
Levar ao forno para assar rapidamente até que o queijo derreta

Veja como ficou lindo o meu sanduiche! Lindo, saudável e delicioso!

Faça você também e bom apetite!



sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Espera Marido.


Hoje queria deixar uma receita que me foi ensinada pela Dona Maristella Libânio Christo, escritora de cerca de 08 livros sobre a culinária mineira, entre eles o famoso Fogão de Lenha.

Dona Maristella, que é mãe de 11 filhos, dentre eles o também escritor Frei Beto, é uma pessoa maravilhosa, cheia de vida com seus 92 anos.

Eu tive o prazer de recebê-la no Prosa de Mulher e durante o programa  pedi para que ela deixasse para os ouvintes uma receita mineira fácil de fazer. Ela, então, ensinou como fazer a Ambrosia, doce tipicamente mineiro, ao qual ela também chama de Espera Marido.

Perguntei  por que o doce se chamava Espera Marido e ela disse que é porque ele é tão fácil de fazer que a mulher faz rapidinho enquanto o marido chega para o jantar.

E hoje eu experimentei a receita da dona Maristella, enquanto esperava meu marido para lanchar.

E confesso que ficou uma delícia. Na verdade ficou maravilhosa a Ambrosia, ou melhor, o Espera Marido da dona Maristella.

E por conta disso, resolvi compartilhar com você esta receita deliciosa da mesma forma como Dona Maristella ensinou :



Espera Marido ou Ambrosia

Uma lata de 800 gramas de doce de leite de qualquer marca
A mesma medida de leite
4 ovos batidos como se fosse para fazer uma omelete

Modo de fazer
Colocar o doce em uma panela funda e grossa
Adicionar o leite e misturar bem
Bater os ovos ligeiramente
Adicionar os ovos batidos ao doce quando começar a ferver, em forma de fio.
Deixar cozinhar, misturando tudo levemente para que o ovo sobressaia no doce.
Conheça Dona Maristella:

Dona Maristella Libânio Christo

sábado, 21 de agosto de 2010

Poesia feminina





Tive a honra de entrevistar no programa Prosa de Mulher que apresento todos os domingos na Rádio Inconfidência AM880, de 12 às 14 horas, a multi facetada mulher e artista, Lívia Tucci.

A Lívia é poeta, cantora, artista plástica e muito mais. Durante o programa ela também concedeu uma canja para todos nós e recitou um de seus poemas, que integra o livro de poesias de sua autoria O Avesso do Cristal. Fui presenteada por ela com um exemplar dessa obra e gostei muito do livro e o indico.

Os poemas de Lívia Tucci são carregados de sensualidade, delicados e femininos.

E tenho o prazer de compartilhar hoje aqui com você o poema Hermafrodita que ela recitou no Prosa de Mulher. Para você,  um pouco da poesia de Lívia Tucci para você, neste começo de domingo:
RM


HERMAFRODITA

Que eu me envolva,
que eu em vulva,
que eu me em verve.

Do corpo adormecido,
a saliva acorda-nos em tempestades,
lava-nos em cântaros, a cidade.

Do animal desordeiro,
as ancas trêmulas e góticas,
cavalga-nos o potro em soluços, os cheiros.

Que eu me envolva
na verve de tua vulva,
que eu me inflame
no fluido de teu falo,
que silente calo, calo, calo.

Da boca,
que a reparto em duas,
em desmedida e assexuada gula,
sugo de uma só vez, ambíguos lagos.


Do livro O Avesso do Cristal, de Lívia Tucci. Ed. ExtraVia, 2000DITA


Aproveito para convidá-lo também para ouvir neste domingo o Prosa de Mulher , de 12 às 14 horas. O programa está super bacana e tenho a certeza que você vai gostar de ouví-lo aqui no site da Rádio Inconfidência AM 880

Do corpo adormecido,
a saliva acorda-nos em tempestades,
lava-nos em cântaros, a cidade.

Do animal desordeiro,
as ancas trêmulas e góticas,
cavalga-nos o potro em soluços, os cheiros.

Que eu me envolva
na verve de tua vulva,
que eu me inflame
no fluido de teu falo,
que silente calo, calo, calo.

Da boca,
que a reparto em duas,
em desmedida e assexuada gula,
sugo de uma só vez, ambíguos lagos.


Do livro O Avesso do Cristal, de Lívia Tucci. Ed. ExtraVia, 2000

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Piercings no mamilo aumentam risco de infecções, afirma estudo

Estudo publicado no “The Journal of the American College of Surgeons”, documenta o risco associado aos piercings de mamilo


Roni Caryn RabinDo ‘New York Times
Piercings no mamilo podem ser chamativos, mas as mulheres que os possuem estão sob riscos muito maiores de desenvolver abscessos dolorosos e recorrentes nas mamas, segundo um novo estudo.
Os abscessos – infecções com acúmulo de pus, cercadas por tecido inchado e inflamado sob a aréola, a pequena área circular que envolve o mamilo – podem se desenvolver de um mês a sete anos após o mamilo ser perfurado. Eles são muitas vezes recorrentes, difíceis de tratar e podem exigir cirurgia.
Embora casos individuais tenham sido relatados, o novo estudo, publicado no “The Journal of the American College of Surgeons”, é o primeiro a documentar o risco associado aos piercings de mamilo, explica o principal autor, Vinod Gollapalli, cirurgião da Universidade de Iowa.
O estudo foi relativamente pequeno, comparando um grupo de controle a 68 pacientes da universidade, que tinham abscessos nas mamas não causados por fatores óbvios de risco – como câncer de mama e radiação.
O piercing nos mamilos foi associado a um aumento de 10 a 20 vezes em abscessos sub-areolares ao longo de quase seis anos, de janeiro de 2004 a novembro de 2009. Outro fator de risco foi o cigarro, com um aumento de seis a oito vezes.
Para mulheres que estão cogitando fazer um piercing no mamilo o recado é que “esse não é um procedimento totalmente benigno”, diz Gollapalli. Mesmo quando o piercing é aplicado adequadamente, a presença de um material estranho no corpo pode ser um ponto focal para infecções.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Violência contra a mulher: é preciso denunciar!


Acho inadmissível que em pleno século 21 ainda existam homens que espanquem suas mulheres. Porém, é ainda mais inadmissível que muitas mulheres vítimas de violência doméstica ainda se mantenham caladas e amedrontadas diante de seus algozes.

Uma das formas de se alterar essa realidade é através das denúncias. Segundo dados colhidos e divulgados pelo 180, que é o número da Central de atendimento à mulher, as mulheres estão mais corajosas e procurando denunciar a violência que sofrem.

Se você também é vítima de violência ou conhece alguém que o seja, procure uma delegacia de mulheres e registre esse crime antes que seja tarde demais ou ligue para o 180 para que possa receber ajuda e promover a justiça. 

Não seja omissa. Denuncie os homens que atacam, ofendem e violentam física ou psicologicamente suas mulheres. Mulheres que muitas vezes se calam porque dependem financeira ou emocionalmente desses homens.

Confira agora a reportagem que mostra como cresceu o número de atendimentos realizados pelo 180 no primeiro semestre de 2010:


O total de atendimentos realizados pelo Ligue 180 --Central de Atendimento à Mulher-- entre janeiro e junho, subiu 112% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 343.063 atendimentos. O telefone é específico para receber queixas de violência doméstica contra a mulher.

Dentre eles, foram feitos 62.301 relatos de violência, a maior parte delas física (36.059). Situações de tráfico de pessoas e de cárcere privado também foram registradas, totalizando 229 e 239 casos respectivamente.

Os dados apontam que em 68,1% dos casos de violência relatados os filhos estavam presentes e que em 69,7% deles a mulher declarou não se financeiramente dependente do agressor.

Proporcionalmente à população feminina, a maior quantidade de atendimentos teve origem no Distrito Federal, em Tocantins e no Pará.

O Ligue 180 é mantido pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e funciona desde 2005, considerando o período de implantação.

O serviço oferece informações sobre a Lei Maria da Penha e sobre e rede de atendimento à mulher. Em casos mais graves, a polícia e o Ministério Público são acionados.

O aumento dos atendimentos não significa necessariamente um aumento da violência doméstica. Um dos motivos que explicam o crescimento é a maior divulgação do serviço.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Cerveja aumenta risco de doença de pele em mulheres





Da BBC




Mulheres que bebem cerveja regularmente têm mais chances de desenvolver psoríase, uma doença de pele crônica, segundo sugere um estudo de pesquisadores americano.


O estudo descobriu que as mulheres que bebem cinco cervejas por semana têm o dobro de risco de desenvolver a doença em comparação com as mulheres que não bebem.
A psoríase é uma doença crônica de pele caracterizada por escamações com coceira que normalmente aparecem nos joelhos, nos cotovelos e no coro cabeludo, mas que podem também atingir outras áreas do corpo, incluindo a face.
A doença, cuja origem é genética, é normalmente desencadeada por alguma situação específica. Seus efeitos são comumente leves, mas em alguns casos extremos chegam a deixar os pacientes desfigurados.


A pesquisa, da Harvard Medical School, em Boston, analisou dados de mais de 82 mil enfermeiras entre 27 e 44 anos e seus hábitos de consumo de bebidas alcoólicas entre 1991 e 2005.
Os pesquisadores disseram observar um aumento de 72% no risco de psoríase entre as mulheres que bebiam mais do que uma média de 2,3 cervejas por semana em relação às mulheres que não bebiam.
Para as mulheres que bebiam cinco copos de cerveja por semana, o risco era 130% maior.
Porém as mulheres que bebiam qualquer quantidade de cerveja não alcoólica, vinho ou bebidas destiladas não apresentaram um aumento do risco de desenvolver psoríase.
"A cerveja comum foi a única bebida alcoólica que aumentava o risco de psoríase, sugerindo que alguns componentes não-alcoólicos da cerveja, que não são econtrados no vinho ou nos destilados, podem ter um papel importante no estabelecimento da psoríase", afirma o autor da pesquisa, Abrar Qureshi.
Glúten
O estudo, publicado na revista especializada "Archives of Dermatology", sugere que a causa do aumento no risco de psoríase pode ser a cevada com glúten, usada na fermentação da cerveja.
Estudos anteriores mostraram que uma dieta sem glúten pode melhorar os casos de psoríase nos pacientes sensíveis ao glúten.
Segundo o estudo, as pessoas com psoríase podem ter uma sensibilidade latente ao glúten.
"As mulheres com alto risco de desenvolver psoríase devem considerar evitar tomar muita cerveja", concluem os autores.

domingo, 15 de agosto de 2010

Quer ter um filho? Então...relaxe!


Um estudo científico mostrou, pela primeira vez, que altos níveis de estresse podem diminuir as chances de uma mulher engravidar.

Especialistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, mediram a quantidade de hormônios associados ao estresse em mulheres que tentavam engravidar naturalmente e concluíram que as mais estressadas tinham mais dificuldade em ficar grávidas.

Técnicas de relaxamento talvez ajudem alguns casais, mas são necessárias mais pesquisas sobre o assunto, diz a equipe.

O estudo, publicado na revista científica Fertility and Sterility, monitorou 274 mulheres saudáveis com idades entre 18 e 40 anos que tentavam ficar grávidas.

Especialistas já sabem que idade, hábito de fumar, obesidade e consumo de álcool interferem nas chances de gravidez, mas a influência do estresse é menos clara.

A equipe da Universidade de Oxford mediu dois hormônios vinculados ao estresse, a adrenalina e o cortisol, a partir de exames da saliva das participantes.

A adrenalina é liberada pelo organismo quando a pessoa está, ou julga estar, em situações ameaçadoras ou perigosas. O cortisol está associado ao estresse crônico.

As mulheres que tinham índices maiores de alfa-amilase na saliva (uma proteína que pode servir como indicador na medição de índices de adrenalina) apresentaram uma redução de 12% nas suas chances de engravidar nos dias férteis em comparação às que tinham os níveis menores do indicador.

Os pesquisadores não encontraram associações entre chances de engravidar e a presença do hormônio cortisol.

Ioga

Uma das integrantes da equipe responsável pelo estudo, a cientista Cecilia Pyper, da National Perinatal Epidemiology Unit da Universidade de Oxford, disse que o objetivo do trabalho é melhorar a compreensão dos fatores que influenciam a gravidez em mulheres saudáveis.

"Este é o primeiro estudo a revelar que um medidor biológico do estresse está associado às chances de uma mulher ficar grávida naquele mês", explicou Pyper.

"A descoberta reforça a ideia de que casais que estão tentando ter um bebê devem procurar ficar tão relaxados quanto possível".

"Em alguns casos, pode ser importante procurar técnicas de relaxamento, terapia e até ioga e meditação".

A pesquisa foi feita em colaboração com o Eunice Kennedy Shriver National Institute for Child Health and Human Development, nos Estados Unidos.

Ela é parte de um estudo maior, que tenta avaliar os efeitos do fumo, álcool e cafeína sobre as chances de gravidez.


fonte: BBC Brasil



sábado, 14 de agosto de 2010

Salto alto provoca varizes e outras doenças venosas

 - (Agência USP)



Pesquisa feita na Divisão de Cirurgia Vascular e Endovascular, do Hospital das Clínicas daFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, comprovou cientificamente o que, na prática, muitas mulheres já sabiam. Salto alto, principalmente utilizado por longos períodos, pode dar origem a varizes e outras doenças venosas como vasinhos, flebites e até tromboses.

O sangue chega às pernas pelas artérias e volta pelas veias, como se fossem duas ruas de mão única, uma vai, outra vem. Esse fenômeno, chamado de retorno venoso, é fundamental na circulação. A origem da maioria das doenças venosas é a sobrecarga ou a desorganização deste circuito, por exemplo, permitindo que a veia funcione como uma rua de mão dupla ou que haja grande volume residual de sangue, comprometendo a função hemodinâmica do sistema venoso, ou seja, o fluxo sanguíneo nas veias.


 - (Reprodução www.mercadolivre.com.br 14/08/2010)
O uso do salto alto, segundo dados da pesquisa do médico Wagner Tedeschi Filho, impede que o tornozelo trabalhe em seu ângulo ideal. Isso limita a articulação e leva a um encurtamento do curso de trabalho da panturrilha. “A panturrilha não contraindo de forma ideal acaba por bombear mal o sangue e há uma queda na fração de ejeção de sangue, ou seja, sobra mais sangue na perna, o chamado volume residual venoso. Esse resíduo pode provocar hipertensão venosa nos membros inferiores, dando origem a varizes e outras doenças venosas”, afirma Tedeschi Filho.

A pesquisa foi dividida em duas partes. A primeira avaliou a influência da altura e do formato dos saltos em 30 mulheres, com idade entre 20 e 35 anos. Cada uma das voluntárias foi avaliada, por meio do exame chamado pletismografia a ar, em quatro situações: a voluntária calçada com salto de 3,5 centímetros (cm), salto agulha de 7,0 cm e salto plataforma, tipo Anabela, de 7,0 cm, e descalça. As mulheres foram submetidas aos testes uma única vez com cada tipo de calçado diferente. “Esse aparelho, semelhante ao de medir pressão no braço, foi acoplado na perna e a um computador e permitiu obter em tempo real gráficos sobre a função hemodinâmica do sistema venoso. Esses gráficos nos deram os índices de variação do volume da perna durante um movimento e com isso soubemos se estava ou não havendo problemas no fluxo venoso.”

Entre as informações obtidas, Tedeschi Filho destaca os valores do índice de enchimento venoso, que mede a saúde venosa global da perna, a fração de ejeção, que mede a capacidade da panturrilha ejetar sangue venoso, e, ainda, a fração de volume residual, que mede o ‘resíduo’ de volume da perna.

Os resultados mostraram que o maior volume residual ficou com os saltos de 7,0 cm, tanto agulha quanto plataforma. Enquanto o volume residual venoso considerado normal é de 35%, nesses saltos chegaram a 59% em média, na plataforma, e 56%, no agulha. Já o salto comum, 3,5 cm, deixou 49% de resíduo, enquanto descalço foi de aproximadamente 35%. “Não foi apenas uma maior retenção venosa que o salto alto provocou, também ficou prejudicada a capacidade de contração da panturrilha. Além disso, o salto plataforma apresentou uma tendência a ser ainda mais deletério que o salto agulha”, alerta o pesquisador. Segundo ele, o estudo mostrou que quanto maior o tempo de uso do salto, maior a exposição a esse fator prejudicial.

Numa segunda parte da pesquisa foi aplicado um questionário, respondido por 50 mulheres que usam salto alto, também com idade entre 20 e 35 anos, algumas que participaram da primeira parte, as dos testes. Todas as voluntárias não eram obesas e não tinham diagnóstico de doença venosa. “Os resultados desses questionários mostraram que as voluntárias queixam-se de dor mais frequentemente após períodos maiores de uso de salto”.

Pletismografia a ar
Segundo o pesquisador, no Brasil existem outros estudos sobre o tema, mas o seu é o único na literatura com o uso da pletismografia a ar completo e de acordo com protocolos internacionais, que são aceitos e reproduzidos em vários centros. “Os resultados dão embasamento científico para a orientação médica sobre a questão do salto alto. Agora temos um estudo sério, com método consagrado que prova de forma inequívoca que o salto alto prejudica o retorno venoso”, conclui.

A dissertação Influência da altura e do tipo de salto de sapato no retorno venoso da mulher jovem avaliada por pletismografia a ar foi orientada pelo professor Carlos Eli Piccinato, e defendida no final do mês de julho, dia 29, na FMRP.


fonte:Agência USP -www.uai.com.br

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A saúde da Mulher no pós parto é tema do programa Sala de Imprensa da TV Assembleia









Nessa quinta-feira eu participei do programa Sala de Imprensa da TV Assembleia, que teve como tema "A saúde da mulher no pós parto".

O programa é apresentado pela jornalista Mõnica Miranda, dirigido pela jornalista Helena Barone e tem a produção da Taiana.

Também participaram a jornalista do jornal Hoje em Dia, Jaqueline da Mata  e o médico ginecologista e obstetra da maternidade Sofia Feldman, Dr João Batista Marinho, que foi sabatinado por nós sobre todos os aspectos que envolvem a mulher nesse período tão delicado que é o pós parto.

O Sala de Imprensa foi ao ar ontem às 9 da noite e será reprisado também nesta sexta-feira à meia-noite, neste sábado às 9 da noite e também no domingo às 6 horas da tarde. A TV Assembleia pode ser sintonizada no canal 11 da TV a cabo Net ou pelo www.almg.gov.br .

Aproveito para convidar você para acompanhar o programa, que ficou muito interessante.

















quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Esta eu indico!





Há cerca de dois meses estou frequentando uma academia de ginástica aqui de Belo Horizonte e estou adorando.Além da musculação faço também spining, esteira, abdominal entre outros exercícios.

O bacana de lá é que além de ser bem equipada e oferecer uma grande variedade de atividades, a academia é limpa, organizada e as pessoas que  lá trabalham  são  competentes e muito simpáticos. O astral de lá é muito bom! Acho até que esse é o grande diferencial do lugar. A gente sempre se sente bem na Wall Street Fitness, mesmo quando estamos sofrendo e suando a camisa.

Também acho super interessante a política que a academia adota de facilitar e incentivar a prática de atividade física, oferecendo 50% de desconto para os estudantes,  planos facilitados além do Título Remido que a pessoa compra para ela ou para a família e nunca mais paga para usar tudo que a academia oferece.enquanto ela...ou você existir. Muito interessante e acho que vale a pena matemática e físicamente adquirí-lo.Eu comprei e acho que fiz um bom investimento na saúde da minha família.

Se você ficou interessado em conhecer a academia Wall Street Fitness, que fica localizada na avenida do Contorno, 8000, no 1º andar, no bairro Lourdes, em BH,  vou indicar também o site dela,  para que você possa acessá-lo: www.wallstreetfitness.com,br. Nele você poderá também acessar a matéria que o diretor da academia e fisiologista, Marcos Muniz, também responsável pelo site, colocou sobre o  programa Revista da Tarde que apresento na Rádio Inconfidência AM 880, de segunda a sexta, de 14 às 16 horas e pelo www.inconfidencia.com.br,

No site também vale a pena ler os textos e dicas que o Marcos escreve e posta na coluna Fique por dentro.

E fica aqui  a seguinte frase, que pode ajudar quem não se exercita, a procurar praticar uma atividade física em qualquer lugar que seja: investir na saúde do corpo é fundamental para se garantir uma alma feliz.

domingo, 8 de agosto de 2010

Mais de 70% das mulheres nunca atingiram o orgasmo com seus parceiros




da Folha

Mulheres têm muito mais orgasmos sozinhas, se masturbando, do que com o esforço de seus parceiros.

Vários estudos, nas últimas décadas, chegaram independemente a essa conclusão. O mais famoso deles, liderado por Edward Laumann, da Universidade de Chicago, concluiu que apenas 29% das mulheres se dizem realmente capazes de atingir o orgasmo com seus parceiros -- talvez existam mais atrizes brilhantes entre nós do que o imaginado. Já 61% delas se disseram capazes de fazê-lo se masturbando.

Mesmo para as mulheres que conseguem o orgasmo com seus parceiros, é bem mais difícil chegar lá via penetração do que por estimulação do clitóris, diz David Buss, psicólogo da Universidade do Texas. Ele cita estudos que mostram que, mesmo nesse grupo, 40% das mulheres passarão a vida inteira sem um orgasmo causado por penetração. Se o objetivo é fazê-la feliz, é melhor, nas palavras do jornalista Xico Sá, esquecer a "assepsia das novas gerações" e investir no sexo oral, portanto.

"Algumas mulheres ficam preocupadas ou acham que estão perdendo alguma coisa grande se elas não conseguem atingir o orgasmo apenas com a penetração dos seus parceiros. Mas é bom que elas saibam que orgasmos vaginais não são mais profundos, intensos ou prazerosos do que orgasmos via clitóris, ainda que algumas mulheres que conseguem ter orgasmos dos dois jeitos tenham as suas preferências", diz Buss, autor do livro "Why Women Have Sex" (Por que as mulheres fazem sexo, inédito em português).
Buss tenta explicar o maior sucesso da masturbação feminina em comparação com o esforço masculino: as mulheres já gastaram mais tempo explorando quais são as partes do seu corpo mais sensíveis. Sabem, portanto, atacá-las com mais eficiência. Como isso varia de mulher para mulher, por mais experiente que um homem seja sexualmente, nunca vai ser a mesma coisa. "Aquilo que faz Lisa gritar de prazer poderia muito bem fazer a Linda sair correndo da cama", diz. Nesse sentido, fazer um homem chegar ao orgasmo é muito mais simples.

O sexo, então, tende a melhorar com o tempo em um relacionamento (apesar de outros fatores, como brigas, tédio ou desejo por outras pessoas, fazendo força no sentido oposto). "Por isso, é importante que as mulheres mostrem aos homens do que gostam, nem que seja direcionando-os para suas partes favoritas do corpo. Mas muitas mulheres não fazem isso porque têm medo de ofender seus parceiros. E, de fato, muitos podem reagir mal."

POR QUE NÃO?
Os médicos nunca encontraram, porém, diferenças físicas entre as mulheres que têm muitos orgasmos e as que não conseguem chegar lá. O que varia entre elas, portanto, é o fator emocional. Uma mulher preocupada tem mais dificuldade para atingir o orgasmo, diz Buss. 

Elas precisam de mais concentração do que os homens. Somente eles vão ser felizes, portanto, se "elas tiverem que se preocupar com os filhos (ou os pais) escutando tudo no quarto ao lado". Ficar pensando na quantidade de trabalho a fazer, no quanto o parceiro já não é mais tão atraente ou sentir culpa por estar estar naquele lugar também não ajuda.

Esse fator emocional pode, claro, variar entre culturas distantes. Se, em algumas sociedades o orgasmo feminino é tabu, existe um local que é o paraíso da mulher insatisfeita sexualmente: a ilha de Mangaia, uma das Ilhas Cook, na polinésia.

Na cultura dos nativos, o orgasmo feminino é idolatrado e homens que notoriamente não conseguem fazer com que suas parceiras alcancem esse prazer são vistos com maus olhos pelos colegas. "A empresa Air Rarotonga oferece quatro voos por semana para lá", recomenda Buss, brincando. Os antropólogos não encontraram, por lá, mulheres se queixando. "Faz todo sentido, porque, ao contrário dos homens, as mulheres precisam aprender a ter um orgasmo", diz Buss.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Gravíssimo!


Mulheres continuam morrendo por complicações da gravidez e parto na América Latina




No total, 22.680 mulheres morrem anualmente no continente americano por complicações derivadas da gravidez e parto, é o que revela um informe publicado  pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos-CIDH.

"As causas dessas mortes, em geral, são de fácil prevenção", informa o organismo em comunicado, destacando a responsabilidade dos Estados.

A CIDH adverte no informe que um número elevado de mulheres pobres, indígenas e/ou afrodescendentes, das zonas rurais, são as principais vítimas.

As instalações deficientes dos serviços de saúde, certas leis e políticas que regulam esses serviços e as práticas discriminatórias limitam o acesso das mulheres aos serviços sanitários, sobretudo em países em desenvolvimento, segundo o comunicado.

No Haiti, por exemplo, morrem aproximadamente 670 mulheres para cada 100.000 nascimentos vivos, enquanto que no Canadá morrem 7 mulheres para cada 100.000 nascimentos vivos, segundo o informe.

No Peru, 74% das mulheres de áreas rurais e 90% das indígenas dão à luz em suas casas sem a assistência profissional, sendo a Bolívia o país com a taxa de mortalidade materna mais alta na região andina (290 ao ano).

A CIDH registrou cerca de 2 milhões de mães adolescentes, entre elas 54.000 com menos de 15 anos de idade na região.

As adolescentes grávidas enfrentam entre duas a cinco vezes maiores riscos de morte em comparação com as mulheres de 20 anos ou mais, sendo mais provável que seus filhos morram ainda durante a infância, segundo o informe.

Um total de 536.000 mulheres morrem a cada ano no mundo por complicações da gravidez e parto. O Banco Mundial calcula que se todas tivessem acesso a um simples acompanhamento da gravidez, por exemplo, 74% das mortes maternas poderiam ser evitadas.

fonte: FRANCE PRESSE