sábado, 31 de julho de 2010

HPV: veja por que é importante prevenir!

Sou uma mulher cuidadosa com minha saúde e pelo menos uma vez ao ano faço todos os exames preventivos necessários para garantir uma vida saudável.

Entre os exames que faço anualmente está o Papanicolau, que é o preventivo de câncer de colo de útero, doença causada principalmente pelo HPV-Papilomavirus humano.

Sempre faço também entrevistas no programa Revista da Tarde, que apresento de segunda a sexta de 14 às 16 horas, na rádio Inconfidência AM 880, com médicas que alertam as mulheres sobre o HPV e que falam sobre a importância do sexo seguro e dos exames preventivos.

Resumindo: já ouvi falar muito sobre o HPV porém, nunca havia visto nenhuma fotografia mostrando  as várias  formas como a doença pode se instalar nas pessoas. 

Hoje, ao procurar algumas imagens sobre o HPV fiquei chocada ao ver que esse vírus atinge não apenas as mulheres , também os homens. E atinge não apenas os órgãos genitais mas, outras partes do corpo, inclusive a mão, a boca, entre outros locais. 

As fotos são chocantes porém, peço licença para mostrar algumas aqui com o objetivo de chamar a atenção para  a importância de se prevenir contra essa doença que pode ser muito grave e é muito mais comum do que se pensa. 





Depois de ver essas fotos chocantes, será mais fácil entender por que o HPV é uma doença que mexe tanto com o emocional das mulheres, conforme mostra a  matéria que você vai ler a seguir:






Pesquisa mede impacto emocional da infecção pelo HPV em mulheres



MARIANA PASTORE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


As verrugas genitais causadas pelo HPV (papilomavírus humano) provocam mais impacto na vida das mulheres do que as lesões internas causadas pelo mesmo vírus, que não aparecem a olho nu, mas são mais graves.

A conclusão é de um pequeno estudo com 29 pacientes da Santa Casa de São Paulo.

O HPV é a doença sexualmente transmissível mais comum e afeta cerca de 630 milhões de pessoas no mundo.

Há dois tipos de reação ao HPV: a verruga genital, de baixo risco, e a lesão pré-cancerosa e o câncer, que não são visíveis, mas são de alto risco. O levantamento mostra que a preocupação e o medo são os sentimentos campeões quando o diagnóstico da doença é revelado, seguidos pela raiva.

Segundo a ginecologista Adriana Campaner, coordenadora do estudo, o diagnóstico do HPV causa brigas entre as mulheres e seus companheiros. Entre as avaliadas, 21% relataram conflito com o parceiro lingando a doença à infidelidade e 10% romperam suas relações por causa disso.

Mas, segundo Campaner, essa reação é equivocada, porque não é possível identificar quando a pessoa contraiu o vírus. "A manifestação das lesões pode levar anos."

NÚMEROS
Segundo a ginecologista, 80% das mulheres do mundo todo vão se infectar com HPV pelo menos uma vez na vida. Ainda afirmou que a chance de uma mulher contrair o vírus em uma relação sexual é de 30% a 60%.

TRANSMISSÃO
Em 90% dos casos, o HPV é transmitido por relações sexuais, mas há casos de pessoas que já contraíram o vírus pelo contato com o vaso sanitário, uma toalha umedecida, sabonete e até material cirúrgico que não foi higienizado.

TRATAMENTOS
O condiloma pode ser tratado por métodos químicos ou físicos, que destróem a lesão. Já para tratar a lesão pré-cancerosa, é necessário fazer uma cirurgia para retirada da lesão. O tratamento para o câncer no colo do útero depende do grau de comprometimento do organismo.
"O ideal é descobrir as lesões pré-cancerosas antes de virarem câncer", alerta a ginecologista. "Mas em apenas uma em cada cem mulheres o HPV evolui para o câncer."

PREVENÇÃO
A prevenção contra a doença inclui a prática de sexo seguro, a vacinação e exames regulares -como o papanicolau e a consulta ginecológica de rotina.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Carinho da mãe na infância ajuda na vida adulta, diz pesquisa


Da  BBC


Estudo americano mostra que abraços, beijos e declarações de afeto têm efeito a longo prazo, contribuindo para a saúde emocional

Um estudo feito nos Estados Unidos indica que pessoas que recebem carinho em abundância de suas mães quando bebês são mais capazes de lidar com as pressões da vida adulta.
A pesquisa, divulgada pela publicação científica Journal of Epidemiology and Community Health, foi feita com 482 moradores do Estado americano de Rhode Island (nordeste do país) que foram avaliados quando crianças e na vida adulta.
Os cientistas disseram que os abraços, beijos e declarações de afeto da mãe aparentemente têm efeito em longo prazo e tendem a gerar um vínculo sólido com o bebê, contribuindo para a saúde emocional das pessoas.
Segundo os pesquisadores, o vínculo sólido entre mãe e bebê não apenas diminui o estresse da criança como também a ajuda a desenvolver recursos que a auxiliarão em suas interações sociais e na vida de maneira geral.
Interação
Como parte do estudo, psicólogos avaliaram a qualidade das interações entre mães e seu bebê de oito meses durante uma consulta de rotina.
O psicólogo analisou quão bem a mãe respondia às emoções e necessidades da criança, atribuindo uma "nota de afeição" à mãe baseada nas características da interação.
Do total de 482 casos, uma em cada dez mães apresentou níveis baixos de afeição em relação ao bebê.
A maioria (85%, ou 409 mães) demonstrou níveis normais de afeição, e 6% (27) mostraram níveis bastante altos.
Trinta anos mais tarde, os pesquisadores entraram em contato com as crianças, agora adultos, e as convidaram a participar de uma pesquisa sobre seu bem-estar e emoções.
Eles preencheram questionários que incluíam perguntas sobre sintomas específicos, como ansiedade e hostilidade, e também sobre níveis gerais de estresse.
Também foi perguntado aos participantes se eles achavam que suas mães tinham lhes dado afeto, com respostas variando entre "concordo enfaticamente" e "discordo enfaticamente".
Ao analisar os dados, os pesquisadores verificaram que as crianças cujas mães se mostraram mais afetuosas aos oito meses de idade apresentavam os menores índices de ansiedade, hostilidade e perturbação geral.
Houve mais de sete pontos de diferença nos índices de ansiedade entre os participantes cujas mães haviam mostrado níveis baixos ou normais de afetividade e aqueles cujas mães mostraram níveis altos de afetividade.
A equipe de pesquisadores concluiu que crianças que receberam grandes doses de afeição das mães se revelaram mais capazes de lidar com todos os tipos de estresse.
Em particular, participantes cujas mães eram calorosas pareceram lidar melhor com a ansiedade do que os que tinham mães frias.
"É surpreendente que uma observação rápida do calor maternal na infância esteja associada com perturbações nos filhos 30 anos mais tarde", disseram os autores do estudo.
A equipe acrescenta, no entanto, que a influência de outros fatores, como personalidade, criação e escolaridade, não pode ser excluída.
Sintonia
Especialistas ressaltam, no entanto, que é importante saber quando parar: o excesso de afeto maternal, especialmente se a criança já está mais crescida, pode ser perturbador e embaraçoso para ela.
A psicóloga e escritora Terri Apter, da faculdade Newnham College, na cidade de Cambridge, na Inglaterra, estudou os efeitos dos relacionamentos entre mãe e criança e disse que é importante para a mãe ser receptiva ao bebê, além de lhe dar afeto.
"Bebês não nasceram sabendo como regular suas emoções. Eles aprendem ao ficar estressados e ser acalmados."
"E uma mãe receptiva vai perceber as pistas e saber quando a criança já recebeu o suficiente".
Ou seja, vai saber não apenas quando dar carinho e quando parar, concluiu Apter.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Furtivas inspirações

Tem dias que gosto de usar o computador para escrever algumas ideias ou pensamentos que surgem na minha mente livremente. 

Hoje posto aqui alguns dos meuss escritos que são pequenos registros de minhas  furtivas inspirações.


Pequena história

Queria encontrá-lo para sentir seu toque e seu perfume.

Saí pelas ruas vagando, lunática e, de repente,  uma luz  invadiu o passeio que eu cruzava a passos largos...

Vi, então, dois olhos negros na altura dos meus penetrando meu ser com fúria e desejo. 

Parei.. respirei... pensei duas vezes e segui sobre aquele mesmo passeio que continuava iluminado pela lua cheia de brilho.


Caminho longo

A vida é um caminho longo composto por trilhas, ruas, calçadas, caminhos de terra, avenidas aslfatadas, de pedras que rolam,  rodovias, estradas estreitas ora  becos sem saída mas, também de túneis, onde quase sempre podemos enxergar a luz no final deles.

A vida é uma longa trajetória, que continuaremos a seguir sempre... até o dia em que nossos sonhos deixarem de existir.


Orgástica

Acordei, abri os olhos e ele estava ao meu lado.

Senti vontade de agarrá-lo.

Abracei-lhe o corpo semi nu e sorvi seu perfume de homem repleto de virilidade.

Fechei os olhos novamente e senti toda a felicidade de ser mulher.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Gel vaginal reduz risco de contrair Aids e herpes genital, diz estudo



Do G1, em São Paulo

Cientistas divulgaram a criação de um gel vaginal capaz de reduzir em 39% o risco de contrair o vírus HIV durante relações sexuais, conforme informou o Centre for the AIDS Programme of Research in South Africa (CAPRISA) nesta segunda-feira (19).
O anúncio foi feito durante a 18ª conferência internacional sobre a Aids, realizada entre 18 e 23 de julho na cidade de Viena.
O microbicida contém 1% de 'tenofovir', conhecido antirretroviral utilizado no combate ao vírus responsável pela Aids, e foi testado em mulheres na África do Sul. O medicamento também é eficaz ao prevenir mulheres de ter herpes genital em 51% dos casos.
Se outros estudos confirmarem a eficiência do gel, a aplicação prolongada pode evitar 500 mil novas infecções pelo HIV na próxima década no país.
O CAPRISA reuniu 889 mulheres com alto risco de contágio em zonas rural e urbana de KwaZulu-Natal. Noventa e oito pessoas foram contaminadas durante o teste, sendo que 38 delas utilizaram o gel. Outras 60 receberam placebos.
As participantes da pesquisa receberam, durante todo o processo, aconselhamentos sobre a doença. Todos os integrantes, médicos e mulheres testadas, não sabiam quem havia recebido o gel verdadeiro ou o placebo.
Os pesquisadores também afirmam que a proteção cresce conforme a aplicação do gel a base de 'tenofovir' aumenta. Entre as mulheres que seguiram à risca o uso do gel, a redução observada na transmissão do vírus HIV foi de 54%.
"Mulheres com herpes genital tendem mais a serem infectadas pelo HIV, mas a proteção oferecida pelo gel traz um impacto maior na prevenção contra a Aids", diz Salim Abdool Karim, diretor do CAPRISA e um dos responsáveis pelo estudo."Trabalhos que confirmem nossas descobertas são urgentes."

domingo, 18 de julho de 2010

Mulheres ganham menos e trabalham mais do que os homens, diz pesquisa


 
Apesar do aumento da participação das mulheres na atividade econômica na América Latina, elas continuam ganhando menos e trabalhando mais que os homens. É o que revela pesquisa divulgada pela Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe). 


Segundo o estudo, entre 90 e 2008, a população economicamente ativa feminina cresceu de 42% para 52% no continente. 


Na média calculada pela Cepal, em 2009, o salário das mulheres era 21% menor que o dos homens. Mas a diferença tem diminuído. Em 2008, elas recebiam 28% a menos. 


O Brasil puxa o incremento da participação feminina na economia, com um avanço de 52% no período. As brasileiras, contudo, acumulam mais horas de trabalho não-remunerado. 


De acordo com a pesquisa, as mulheres não ganham por 21,8% das horas semanais que trabalham em serviços domésticos. Os homens trabalham 9,1% sem receber. As mulheres recebem por 34,8% das horas trabalhadas na semana, e os homens, 42,9%. No total, elas trabalham 4,6% a mais. 


Outro dado da pesquisa: as casas comandadas por mulheres são mais pobres que as chefiadas por homens, apesar de a participação feminina na economia ter ajudado no combate à pobreza na região. 


Das mulheres com mais de 15 anos em zonas urbanas da América Latina, 43% não tinham renda própria em 1994 (contra 11% de homens). Em 2008, esse número caiu para 32% do lado das mulheres (e 10% do lado dos homens).

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ai se esta moda pega!




Fiquei tão indignada quando li a matéria que você vai ler a seguir, que resolvi postá-la neste blog,  já que ela também serve de alerta para todas nós, mulheres.


Com esse mundo repleto de novas tecnologias que apresentam objetos cada vez menores que filmam e gravam, como por exemplo, as canetas espiãs e as câmeras minúsculas, todo cuidado é pouco para não sermos ultrajadas em nossa intimidade. 

Portanto, queridas amigas, fiquemos cada vez mais atentas aos tarados de plantão e caso eles apareçam que sejam devidamente punidos e recebam o merecido tratamento de ver o sol nascer quadrado!


Suspeito de filmar empregadas no banheiro é indiciado por assédio

Caso foi registrado em Limeira, a 151 km de São Paulo.
Dono de loja usava câmera oculta dentro de uma bermuda.


Do G1, com informações da EPTV

Um comerciante de Limeira, a 151 km de São Paulo, suspeito de usar uma câmera escondida para gravar imagens de suas funcionárias enquanto elas tomavam banho, foi indiciado no último dia 12 por assédio sexual e importunação ofensiva ao pudor.

O caso aconteceu no final do ano passado e o inquérito já concluído será levado ao Ministério Público.

O rapaz, de 24 anos, confessou à polícia que gravava as três funcionárias com uma câmera escondida em uma bermuda.

Antes das três mulheres usarem o banheiro para tomar banho, ele entrava e ligava o equipamento. As imagens eram arquivadas em um computador pessoal. As próprias vítimas descobriram e o denunciaram.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Quer emagrecer?






Se você quer emagrecer de maneira saudável  se ligue nesta dica super interessante, que é a Dieta da Zona Metabólica. Uma opção que não vai exigir muito sacrifício e permitirá que você entre em forma e tenha muita saúde no seu dia a dia.




Dieta da Zona Metabólica


Quase todo mundo sabe que a melhor maneira de emagrecer e depois manter o peso é reeducar-se. Sem receita mágica ou fórmula mirabolante. Mas nem sempre é fácil. Até porque a reeducação alimentar não é algo que se aprende do dia para a noite. A não ser que você tenha à mão uma dieta que ensine a fazer isso de maneira inteligente, como, por exemplo, trocar alimentos calóricos por outros que a mantenham satisfeita por mais tempo. É basicamente isso que a Dieta da Zona Metabólica, também conhecida como Dieta do Equilíbrio Hormonal, faz. Ela ganhou esse nome porque ajuda a estabilizar a insulina e outros hormônios ligados à alimentação - o que leva ao emagrecimento. Não bastasse, regula o consumo de açúcar e contribui para a eliminação de radicais livres. Com isso, desacelera o envelhecimento. 

Entusiasta da dieta, o endocrinologista Filippo Pedrinola (SP) explica que a função da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, é retirar o açúcar da circulação sanguínea e colocá-lo nas células para produzir energia. "Em excesso, a insulina dá mais fome, faz o corpo reter gordura e queimar menos calorias", afirma. Para mantê-la sob controle, a Dieta da Zona Metabólica atua em duas frentes. A primeira é o cardápio, composto de 40% de carboidratos, 30% de gorduras e 30% de proteínas. Nessas proporções, a proteína e a gordura fazem com que os carboidratos demorem mais para virar açúcar. Isso evita que o corpo estoque gordura. A segunda é o controle do índice glicêmico (IG) dos alimentos. Ou seja, a capacidade que cada alimento tem de aumentar o nível de açúcar no sangue. Quanto mais alto o IG, mais rápido o açúcar cai na corrente sanguínea, o que resulta no aumento da insulina e, consequentemente, do peso. Monitorar o índice, no entanto, não implica andar com uma tabela de nutrição a tiracolo, como sugerem outras dietas. Especialistas que defendem a Zona Metabólica fazem recomendações simples, como trocar massas com farinha branca por outras à base de farinha integral. Batatas, em vez de fritas, cozidas ou assadas. Pipoca pode. Mas só se for feita na panela. No micro-ondas ocorrem reações químicas que fazem o IG subir. 

A redução de alimentos com alto índice glicêmico também combate os radicais livres. Isso porque o açúcar é um dos responsáveis pelo aumento dessas moléculas. "A ingestão excessiva de açúcares desencadeia um processo chamado de glicosilação", diz Pedrinola. "As moléculas de glicose flutuam no sangue e se fixam às moléculas de proteínas. Essas estruturas grudam umas nas outras e provocam inflamações nos tecidos, que se degeneram e levam ao envelhecimento. A glicose excedente também enfraquece as fibras de colágeno, responsáveis pela sustentação da pele. Assim, surge a flacidez e, com ela, mais rugas." Especialista em medicina anti-idade e presidente do Colégio Brasileiro de Medicina Antienvelhecimento e Longevidade, o médico Ítalo Rachid (SP) é outro entusiasta da dieta e costuma seguir ele mesmo os preceitos da Zona Metabólica. "Combinar bem os nutrientes barra os radicais livres e regula os hormônios. Além de reduzir a gordura corporal, isso desacelera o processo de envelhecimento", afirma. 

Ao adotar a dieta, você contabiliza muitos benefícios para a saúde. O colesterol ruim baixa. O bom aumenta. O risco de hipertensão diminui. Portanto, não há dúvidas de que vale a pena experimentá-la. Elaboramos um cardápio com substituições para servir de base na hora de sentar à mesa. Também criamos um quadro com trocas espertas para manter o IG em equilíbrio. É só começar!

Cardápio do dia a dia 
Este cardápio de baixo índice glicêmico, elaborado pela nutricionista e fitoterapeuta Vanderlí Marchiori (SP), tem as proporções aproximadas de proteínas, gorduras e carboidratos sugeridas pela Dieta da Zona Metabólica. O valor calórico gira em torno de 1.500 calorias. A estimativa de perda de peso é de 1, 5 quilo por semana.

Café da manhã 
. 1 copo de leite semidesnatado batido com uma fatia de manga e 1 colher de sobremesa de farelo de aveia. Ou 1 copo de iogurte batido com frutas vermelhas. Ou 1 copo de suco de frutas com aveia e mel. 

. 2 fatias de pão integral com uma camada fina de manteiga. Ou 1 pão francês integral sem miolo com mussarela de búfala. Ou 3 torradas integrais com geleia rica em fibras. Ou 1 fatia de bolo de maçã com canela integral.

Lanche da manhã
. 1 copo de suco de soja do sabor de sua preferência com 1 colher de sopa de colágeno parcialmente hidrolisado. Ou 1 taça de salada de frutas com 1 colher de sobremesa de sementes de linhaça. 

. 2 castanhas-do-pará. Ou 1 colher rasa (sopa) de amendoim torrado em casa (sem sal). 

Almoço 
. Verduras cruas à vontade, temperadas com 1 colher de sopa de azeite de oliva, pouco sal e limão ou vinagre balsâmico. 

. 1 colher (daquelas de servir) de arroz integral. Ou 1 xícara (chá) de macarrão integral. 

. 1 concha de tamanho médio com feijão preto. Ou grão-de-bico. Ou lentilhas. 

. 1 porção média (tamanho da palma da mão) de alcatra empanada em clara de ovo e flocos de aveia, assada. Ou frango assado. Ou filé de peixe empanado em aveia e fubá. Ou carne moída refogada com proteína de soja texturizada. 

. 1 escumadeira de brócolis com raspas de amêndoas. Ou espinafre refogado com alho. Ou cenouras al dente com nozes picadas. 

. 1 laranja-lima. Ou 1 manga. Ou 1 fatia de abacaxi. Nota: frutas em geral têm IG de moderado a alto. No entanto, ingeridas após a refeição, a mistura delas com outros alimentos faz com que a liberação de açúcar ocorra lentamente, o que impede o aumento excessivo dos seus níveis no sangue.

Lanche da tarde 
. 1 copo de suco de soja. Ou 1 xícara de chá misturado com 1 colher de sobremesa de colágeno parcialmente hidrolisado. Ou 30 gramas de chocolate com 60% de cacau ou mais.

Jantar 
. 1 porção de salada ceasar com frango desfiado e croutons. Ou salada verde com frutas picadas e molho de azeite e vinagre balsâmico. Ou salpicão de frango defumado com maionese light e repolho branco e uvas-passas. 

. 1 pedaço de quiche integral feita com uma mistura de cogumelos shiitake, shimeji e paris. Ou omelete recheada de tomate picado, palmito e escarola refogada. 

. 1 porção de carpaccio de banana com canela e cacau em pó. Ou frutas frescas. Ou 1 fatia de bolo integral de chocolate.

Lanche da noite 
. 1 cookie integral de passas ou 1 banana com aveia. Ou 2 crackers integrais com fina camada de margarina light. 

. 1 xícara de chá de capim-cidreira.

+ Trocas espertas 
O índice glicêmico dos alimentos pode ser classificado em baixo (70). No quadro abaixo você encontra substituições saborosas para guloseimas com IG elevado.

Em vez de

Prefira

Pizza de queijo parmesão e tomate IG 80

Pizza de mussarela IG 60

Granola IG 70

Flocos ou farelo de aveia IG 50 ou musli IG 66

Arroz branco IG 69

Arroz integral IG 50

Pão branco de trigo IG 71

Pão multigrãos IG 54 ou pão de centeio IG 41

Bolacha água e sal IG 65

Biscoito integral IG 57

Torrada de pão branco IG 73

Biscoito de água IG 63

Corn flakes IG 77

All bran IG 30, Nesfit IG 50

Suco de laranja sem açúcar IG 56

Sucos de uva IG 48 ou abacaxi IG 46 s/ açúcar

Sopa de feijão IG 64

Sopa de lentilha IG 44

Gnocchi IG 68

Espaguete à bolonhesa IG 52

Fanta IG 68

Coca-cola IG 53

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O estresse afeta a libido da mulher, diz estudo da Unifesp




Sexualidade. Desinteresse sexual é a reclamação de até 70% das pacientes de clínica ginecológica do HC

Perda do lado lúdico do sexo provoca a falta de desejo, afirma cientista

O estresse, a preocupação com os filhos e a falta de intimidade com o parceiro são responsáveis pela falta de desejo sexual entre as mulheres. Um levantamento feito a partir do histórico de pacientes do ambulatório de ginecologia do Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo, aponta que 70% das mulheres procuraram o departamento para solucionar a falta de libido.

Os dados mostram que 90% dos casos são de origem psicológica. Segundo a coordenadora do ambulatório de sexualidade do HC, Elsa Gay, os problemas sexuais da mulher refletem conflitos de relacionamento e estresse no trabalho. "A perda do lado lúdico do sexo provoca essa falta de libido", afirma. Ela explica que o toque e o beijo são elementos importantes para uma vida sexual saudável.

"A mulher fica muito cansada. Ela exerce muitos papéis durante o dia e o sexo exige disposição", explica a coordenadora do projeto Afrodite, Carolina Ambrogini. No projeto, do ambulatório de sexualidade feminina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a falta de desejo sexual também é a principal reclamação. 

Cerca de 65% das pacientes procuram o ambulatório por esse motivo. Outras queixas frequentes são a dificuldade de atingir o orgasmo e dor durante a relação sexual.

A falta de libido é mais comum em mulheres idosas, mas são as jovens que normalmente procuram ajuda. "Mulheres mais velhas acham que isso é natural. Mas muitas vezes pode ser reflexo de um problema físico", alerta a sexóloga e coordenadora do programa de estudos de sexualidade da Universidade de São Paulo (USP), Carmita Abdo. Para ela, por não terem preconceitos, as mulheres mais novas têm mais facilidade em tratar do assunto.

Carmita explica ainda que, para evitar disfunções sexuais e estimular o desejo, é importante que a mulher se conheça. "Ela deve estar bem informada, conhecer seu próprio corpo e não ter vergonha de dizer ao parceiro como é estimulada".

Outros fatores que provocam a disfunção sexual feminina

Hormônios. Nas mulheres, o estrogênio e a progesterona, que são produzidos nos ovários, e a testosterona interferem na libido. A testosterona estimula o desejo sexual e os estrogênios mantêm a região vaginal lubrificada. Mulheres que usam anticoncepcionais com variáveis de estrogênio e progestina manifestaram mais interesse sexual.

Remédios. Além dos contraceptivos hormonais, um grande número de remédios pode interferir no funcionamento sexual, como:
antidepressivos; antibióticos; 
anti-histamínicos; remédios para o coração e hipertensão;
dietéticos; e calmantes e outros auxiliares para o sono podem reduzir o desejo.

Ferimentos. Outros fatores podem afetar a libido feminina, como infecções urinárias, retais ou vaginais e doenças sexualmente transmissíveis; vasos sanguíneos danificados; cansaço; doenças orgânicas como distúrbios nas glândulas; efeitos colaterais de quimioterapia; e, por fim, a histerectomia, ou retirada do útero.

Explicação
Evolução natural. Psicólogos da Universidade do Texas acreditam que a mudança na libido com a passagem do tempo de vida tem origem em mecanismos psicológicos desenvolvidos como adaptações humanas ao meio ambiente.



Contraponto
Vontade aumenta perto da menopausa

Nova York, EUA. Diferentemente do que conclui o estudo clínico feito em são Paulo, uma pesquisa realizada na Universidade do Texas aponta que mulheres têm a libido aumentada conforme se aproximam da menopausa.

Os psicólogos consultaram 827 mulheres com perguntas sobre comportamento sexual. As entrevistadas foram divididas em três grupos: alta fertilidade (18 a 26 anos), baixa fertilidade (27 a 45 anos) e menopausa (acima de 46 anos). Comparadas com os outros dois grupos, mulheres na faixa de baixa fertilidade e sem parceiro fixo são mais propensas a conceber e praticar fantasias sexuais, manter relações causais e encontros de uma só noite com outros parceiros.

Já entre mulheres com relacionamentos duradouros, as de baixa fertilidade apresentam propensão menor a fantasias com outras pessoas do que o grupo de alta fertilidade, resultado contrário ao que esperavam os pesquisadores.