quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Pesquisa registra queda da mortalidade materna e infantil no Brasil




A pesquisa Saúde Brasil 2009 mostra redução nas taxas de mortalidade materna e infantil no país. A diminuição dessas taxas está entre as metas do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidas pela Organização das Nações Unidas para serem atingidas em 2015.

De acordo com o estudo anual do Ministério da Saúde, publicado nessa terça-feira, todas as causas de mortes de gestantes apresentaram queda de 1990 a 2007, como hipertensão (63%), hemorragia (58%) e aborto (80%). Com isso, a taxa de mortalidade materna passou de 140 a cada 100 mil bebês nascidos vivos, na década de 90, para 75, em 2007.

A trajetória de queda brasileira foi maior de 1990 a 2001. De 2002 a 2007, tem variado de 72 a 75 mortes por 100 mil nascidos vivos.

O ministério atribui a tendência de redução da mortalidade materna à ampliação do acesso aos serviços médicos antes, durante e após o parto. Atualmente, 98% dos partos são feitos em hospitais e 89% por médicos. Quase 90% das grávidas realizam, no mínimo, quatro consultas do pré-natal no SUS (Sistema Único de Saúde). A meta da ODM é de 35 óbitos por grupo de 100 mil nascidos vivos.

Em relação à mortalidade na infância, a taxa nacional diminuiu 57,6%, de 1990 a 2008, entre crianças com menos de 5 anos e passou de 53,7 para 22,8 por mil nascidos vivos. A meta estabelecida pelas Nações Unidas é de 17,9 mortes por mil nascidos vivos. O Brasil prevê cumprir o objetivo em 2012.

Segundo a publicação Saúde Brasil, o Nordeste apresentou a maior redução da mortalidade infantil no período, 65%. Mas o índice da região está acima do nacional, 32,8 mortes para cada mil nascidos vivos.

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